domingo, 14 de abril de 2013

Limpemos a casa...



E que não se meça amor pela distância ou confiança pelo tempo.
Que sejamos primeiramente bons para nós, antes de permitir que o outro entre. 
Limpemos a casa, mudemos os móveis de lugar. 
Que não deixemos ninguém entrar com casa bagunçada. Porque de lar vira algazarra e de bagunça peito nenhum precisa.
Deixe que eu segure nossas mãos, eu aguento pelos dois. 
Não precisa falar nada, não diga nada. Apenas esteja. E se possível, seja. É, que venha a ser. Seja minha, seja vida, seja nossa. Seja você, mas seja. Porque quem é, está. E quem está, eu torço pra que fique.

Bruno Campos


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