Você faz a diferença? Na vida podemos ser escultor ou escultura. Qual é a sua escolha? (Gustavo G. Boog)
terça-feira, 7 de maio de 2013
Aos amigos do blog...
Um blog é um filho...que exige atenção, dedicação e tempo...
Dois então...
Aos amigos deste blog e aos visitantes: por terem temas semelhantes, a partir de hoje nos encontraremos apenas
em Fazendo um novo fim
Até lá...
Wania
* * *
domingo, 5 de maio de 2013
A verdadeira cara da riqueza
O Brasil ainda tem salvação.
"Desempregado, pedreiro mantém biblioteca de 40 mil
livros com a ajuda de amigos.
Com a casa abarrotada de livros empilhados por todos os
cômodos, Evando percebeu que precisava de um espaço definitivo para abrigar os
livros"
A Biblioteca comunitária dele localiza-se no Rio de
Janeiro,na Vila da Penha.
Dica de Eu amo ler - http://www.facebook.com/EuAmoLersz
Veja mais em:
* * *
Um pouco de Carlos Ruiz Zafon...
Cresci no meio de livros, fazendo amigos invisíveis em
páginas que se desfaziam em pó, cujo cheiro ainda conservo nas mãos.
(Carlos Ruiz Zafon)
* * *
sábado, 4 de maio de 2013
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Carta para o jovem eu
Caríssimo, bom dia.
É exatamente assim que os dias devem ser: bons.
Pouco importa se estiver chovendo ou se estiver sol na rua.
Acorde e diga que o dia será bom.
Aos poucos você vai aprender que bons dias
são excelentes. E que dias excelentes são maravilhosos. E que dias maravilhosos
são inesquecíveis.
Em um dia inesquecível eu ouvi que o tempo é senhor da
razão.
E é.
Entendo a ansiedade de querer tudo o quanto antes. Entendo a
falta de paciência. Entendo que queiras tudo para ontem. Entendo todas as
dúvidas que te assolam. Entendo tudo isso. Sabe como eu entendo?
Eu já vivi isso e posso te contar o que aprendi.
Aprendi que a ansiedade e a pressa tapam nossa visão do
hoje. Aprendi que ficava cansado apenas por esperar. E cansado meu corpo não
percebia que o que eu queria sempre estava logo ali, do meu lado, na minha
frente, dentro de mim.
Viva o hoje e as coisas que desejas chegarão sempre mais
rápido. Verás que o tempo estará do teu lado. E terás tempo para fazer o que
queres.
Aprenda a agir com a razão.
Aprenda a agir com o coração.
Aprenda que o segredo não é o equilíbrio entre a razão e a
emoção, e sim saber em que momentos deves agir com razão ou com o coração.
Seja duro. Somente quando for preciso.
Seja forte com sua moral, seus valores, suas idéias e
sonhos. Seja dedicado, que é assim que se constroem os sonhos.
Teus erros o tornarão sábio e cada vez mais preparado.
Agora, por mais preparado que estejas, errar sempre será uma possibilidade e
por isso deves saber lidar com teus erros.
Errar significa aprender, e aprender significa sabedoria. Se
ficares sendo duro contigo jamais perceberá que erraste, e perderás uma bela
oportunidade.
Errar é ter a chance mais linda que um homem pode ter: a de
aprender e ter algo para ensinar.
Seja leve contigo mesmo. Tente. O que tens a perder?
Relaxe.
Sabemos muita coisa e depois aprendemos que nada sabemos.
A vida é uma estrada com infinitos caminhos. Todos saberão
ser difíceis, e cabe a gente escolher aproveitar a beleza e a felicidade
existentes em cada um deles.
Por isso, meu caro, aprenda apenas estas duas lições:
evolução é uma constante e as respostas para todas tuas dúvidas estão por aí,
ao doce sabor do vento.
Acabando, sem acabar: jamais te esqueça de que és uma pessoa
só, jamais só.
Por isso, aprenda o que significa humildade. Saiba aprender
contigo e, mais importante, com todos os outros. Agradeça todo aprendizado e
ensine. Sempre.
Torna-te um multiplicador: aprenda a aprender, aprenda a
ensinar. Ensine.
Desejo-te todo um infinito de oportunidades, para que possas
a aprender o que fazer com elas.
Eternamente,
tua alma professora/aprendiz.
* * *
terça-feira, 30 de abril de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
A importância de ler...
Precisamos de livros que nos afetem como um desastre,
que nos angustiem profundamente, como a morte de alguém que amamos mais do que
a nós mesmos, como ser banidos para florestas distantes de todos, como um
suicídio. Um livro tem que ser o machado para o mar congelado dentro de
nós.
Franz Kafka
* * *
Redação de uma menina sobre o Hino Nacional
Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede
municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi: 'Dai pão a quem
tem fome'. Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de
apenas 14 anos de idade.
E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional
para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam
perceber o verdadeiro sentido de patriotismo.
Leiam o que escreveu essa jovem.
É uma demonstração pura de
amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é
este sentimento cívico.
*
Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num
mapa-mundi, o nosso Brasil chorar:
O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe!
E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado
e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas
amazônicas: Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo... Antes, os meus
bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heróico e os
seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu
a todo instante. Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?
Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e
glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos
filhos deste solo era a mãe gentil.
Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e
queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum
riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos
tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.
Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o
jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que
o nosso país ostenta estrelado. Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem
braços fortes? Pensei mais... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos
traz?
Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como
uma criança dormindo em seu berço esplêndido."
* * *
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Chapéu violeta
3 anos:
ela olha pra si mesma e
vê uma rainha.
Aos 8 anos:
ela olha pra si e vê
cinderela.
Aos 15 anos:
ela olha e vê uma
freira horrorosa.
Aos 20 anos:
ela olha e se vê muito
gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito
encaracolado, decide sair mas... Vai sofrendo...
Aos 30 :
ela olha pra si mesma e
vê muito gorda/ muito magra, muito alta/ muito baixa, muito liso/
muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar
então vai sair assim mesmo...
Aos 40 :
ela se olha.... Vê
muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito
encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa... E sai
mesmo assim...
Aos 50 anos:
ela olha pra si mesma e
se vê como é...sai e vai pra onde ela bem entender...
Aos 60 anos:
ela se olha e lembra de
todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho...sai de
casa e conquista o mundo...
Aos 70 anos:
ela olha pra si e vê
sabedoria, risos, habilidades, sai para o mundo e aproveita a vida...
Aos 80 anos:
ela não se incomoda
mais em se olhar... Põe simplesmente um chapéu violeta e vai se
divertir com o mundo...
Talvez devêssemos por
aquele chapéu violeta mais cedo...
Mário Quintana
* * *
Nossos Velhos
Pais heróis e mães
rainhas do lar.
Passamos boa parte da
nossa existência cultivando estes estereótipos.
Até que um dia o pai
herói começa a passar o tempo todo sentado, resmunga baixinho e
puxa uns assuntos sem pé nem cabeça.
A rainha do lar começa
a ter dificuldade de concluir as frases e dá prá implicar com a
empregada.
O que papai e mamãe
fizeram para caducar de uma hora para outra?
Fizeram 80 anos. Nossos
pais envelhecem. Ninguém havia nos preparado pra isso.
Um belo dia eles perdem
o garbo, ficam mais vulneráveis e adquirem umas manias bobas.
Estão cansados de
cuidar dos outros e de servir de exemplo: agora chegou a vez de eles
serem cuidados e mimados por nós, nem que pra isso recorram a uma
chantagenzinha emocional.
Têm muita
quilometragem rodada e sabem tudo, e o que não sabem eles inventam.
Não fazem mais planos
a longo prazo, agora dedicam-se a pequenas aventuras, como comer
escondido tudo o que o médico proibiu. Estão com manchas na pele.
Ficam tristes de
repente. Mas não estão caducos: caducos ficam os filhos, que
relutam em aceitar o ciclo da vida.
É complicado aceitar
que nossos heróis e rainhas já não estão no controle da situação.
Estão frágeis e um pouco esquecidos, têm este direito, mas
seguimos exigindo deles a energia de uma usina.
Não admitimos suas
fraquezas, seu desânimo.
Ficamos irritados se
eles se atrapalham com o celular e ainda temos a cara-de-pau de
corrigi-los quando usam expressões em desuso: calça de brim? frege?
auto de praça?
Em vez de aceitarmos
com serenidade o fato de que as pessoas adotam um ritmo mais lento
com o passar dos anos, simplesmente ficamos irritados por eles terem
traído nossa confiança, a confiança de que seriam indestrutíveis
como os super-heróis.
Provocamos discussões
inúteis e os enervamos com nossa insistência para que tudo siga
como sempre foi.
Essa nossa intolerância só pode ser medo.
Medo de
perdê-los, e medo de perdermos a nós mesmos, medo de também
deixarmos de ser lúcidos e joviais. É uma enrascada essa tal de
passagem do tempo.
Nos ensinam a tirar
proveito de cada etapa da vida, mas é difícil aceitar as etapas
dos outros, ainda mais quando os outros são papai e mamãe, nossos
alicerces, aqueles para quem sempre podíamos voltar, e que agora
estão dando sinais de que um dia irão partir sem nós.
Martha Medeiros
* * *
terça-feira, 23 de abril de 2013
Depois dos 35 anos
A cantora e ex-primeira dama da França, Carla Bruni,
falou em entrevista para a revista Veja algo que acredito muito.
Que depois dos 35 anos, a beleza é resultado da simpatia, da
elegância, do pensamento, não mais do corpo e dos traços físicos.
A beleza se torna um estado de espírito, um brilho nos
olhos, o temperamento.
A sensualidade vai decorrer mais da sensibilidade do que da
aparência.
Uma mulher chata pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher burra pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher egoísta pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher deprimida pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher desagradável pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher oportunista pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher covarde pode ser bonita antes dos 35.
Depois, não mais, depois acabou a facilidade. Depois o que
ilumina a pele é se ela é amada ou não, se ela ama ou não, se ela é educada ou
não, se ela sabe falar ou não.
Depois dos 35 anos, a beleza vem do caráter. Do jeito como
os problemas são enfrentados, da alegria de acordar e da leveza ao dormir.
Depois dos 35 anos, o sexo é o botox que funciona, a amizade
é o creme que tira as rugas, o afeto é o protetor solar que protege o rosto.
A beleza passa a ser linguagem, bom humor. A beleza passa a
ser inteligência, gentileza.
Depois dos 35 anos, só a felicidade rejuvenesce.
(Por Fabrício Carpinejar)
* * *
Escutatória - Rubem Alves
Sempre vejo anunciados cursos de oratória.
Nunca vi anunciado curso de escutatória.
Todo mundo quer aprender a falar, ninguém quer aprender a
ouvir.
Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se
matricular.
Escutar é complicado e sutil.
Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego
para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia
nenhuma".
Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como
são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.
Parafraseio o Alberto Caeiro:
"Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é
preciso também que haja silêncio dentro da alma".
Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro
diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a
gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada
consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer,
que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante
e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados
Unidos estimulado pela revolução de 64.
Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os
participantes, ninguém fala.
Há um longo, longo silêncio.
(Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano,
ficam assentados em silêncio, [...]. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando
todas as idéias estranhas.).
Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial.
Aí, de
repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.
Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o
outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais.
São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o
outro falou.
Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades.
Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na
verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas
que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não
tivesse falado".
Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você
falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que
nem preciso pensar sobre o que você falou".
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é
pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando
cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro.
Ausência de pensamentos.
E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a
ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo
que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral
submersa.
No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada.
Somos
todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da
filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí
a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se
juntam num contraponto.
Rubem Alves
* * *
Eco
Um filho e seu pai caminhavam pelas montanhas. De repente
seu filho cai, se machuca e grita:
- Aaaii!
Fica surpreso ao escutar a voz se repetir, em algum lugar da
montanha:
- Aaaii!
Curioso, pergunta:
- Quem é você?
Recebe como resposta:
- Quem é você?
Contrariado, grita:
- Seu covarde!
Escuta como resposta:
- Seu covarde!
Olha para o pai e pergunta aflito:
- O que é isso?
O pai sorri e fala:
- Meu filho, preste atenção.
Então o pai grita em direção a montanha:
- Eu admiro você!
O eco responde:
- Eu admiro você!
De novo, o homem grita:
- Você é um campeão!
A voz responde:
- Você é um campeão!
O menino fica espantado.
O pai lhe explica:
- As pessoas chamam isso de ECO, mas na verdade isso é a
vida.
Ela lhe dá de volta tudo o que você diz ou faz.
Nossa vida é simplesmente o reflexo de nossas ações.
Se você quer mais amor no mundo, crie mais amor no seu
coração.
Se você quer mais sinceridade, mais paz e mais alegria em
sua vida, cultive esses sentimentos dentro de você, e os transmita para as
pessoas, que você receberá de volta todo esse carinho, toda essa paz que você transmitiu.
O mundo é somente a prova da nossa capacidade. Tanto no
plano pessoal quanto no profissional, a vida vai lhe dar de volta o que você
deu a ela.
* * *
Somos melhores que ontem?
Segue um texto interessante que merece a nossa reflexão...
*
A Evolução do Sentimento.
Citando um trecho de
Carlos Imbassahy:
Ao contrário do que se pensa, os homens melhoram!
Muito pouco em relação ao progresso, mas um bom tanto se
considerarmos o tempo.
Nota-se que a evolução do sentimento nos parece mínima,
porque estamos contando de ontem, e o ontem nosso é quase nulo em relação à
vida planetária.
Não há dúvida que o sentimento de piedade é muito
condicionado entre os homens. Basta lembrarmos uma página de Veit Valentin:
"Que César, na
Gália, massacrasse populações inteiras, inclusive mulheres e crianças, que
tivesse mandado decepar as mãos a todos os defensores da fortaleza gaulesa de
Uxelodunum, ordenando que se exibissem os mutilados para amedrontar, que tenha
feito açoitar até matar seu adversário Vercingetórix, não horrorizou ninguém em
Roma; tratando-se de bárbaros, ninguém se compadecia, e com seus adversários
romanos César era benigno e indulgente.
Quando, porém, os seus
soldados, sem trabalho, espancaram o seu co-cônsul Bibulus, quando ele
arbitrariamente aumentou o número de suas legiões, quando fez vir para Roma a
egípcia Cleópatra como mãe de seu filho Cesarion, passou então a ser
considerado criminoso."
É verdade que hoje é assim, ou talvez pior, porque não vejo
essa benignidade com os patrícios; antes pelo contrário.
O progresso consiste em que há maior número de benignos, e
doutrinas que pregam a benignidade, enquanto antigamente havia pouquíssimas, ou
não havia nenhuma! E, quando aparecia um Cristo ou um Sócrates, mandavam matar!
* * *
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Pelo nosso planeta azul - Dia da Mãe Terra
Pai Nosso..
Criador de tudo, ouvi nossas orações!
Perdoai nossas ofensas à Amada Mãe Terra!
Vos rogamos, aceitai nossas orações de arrependimento, e Curai aquilo que não soubemos valorizar plenamente.
Despertai em todos os corações o amor e a responsabilidade por nosso lar terrestre.
Que os seus rios possam correr livremente, claros e límpidos!
Que os seus oceanos possam contar com vida saudável!
Que as suas florestas mostrem o seu canto livres de poluição!
Amado Senhor, nós Vos requisitamos as legiões de anjos necessários para ajudar a curar este planeta maravilhoso, e pedimos que inspirai as pessoas a inventar sistemas para conviverem em harmonia com a criação divina, ao invés de ofendê-la.
Humildemente Vos pedimos isto Em nome de Vosso Amado Filho, Jesus, o Mais Sagrado Cristo.
Assim Seja!
* * *
domingo, 21 de abril de 2013
Vale a pena conhecer: Blog Razões para acreditar
Há pouco tempo, conheci o Blog Razões para acreditar.
Um blog com ensinamentos para se levar pra vida.
Com histórias de vida, episódios do dia a dia, projetos, propagandas e fotos de pessoas que estão em busca de um bem maior, e que
realmente estão fazendo a diferença neste nosso planeta azul.
Da mesma forma que me comovi, tenho certeza de que cada
leitor se sentirá tocado pelo que verá, de um modo ou de outro.
Fica a dica e uma pequena amostra a seguir.
* * *
Sem Semáforos. Sem
Agentes de Trânsito. Dois caras tentam ajudar
1 DE ABRIL DE 2013
BY VICENTE CARVALHO
Já não é novidade que os semáforos de São Paulo não
funcionam.
Quando chove, nem se fala!
Dois caras vendo o trânsito parado, sem saída para os carros
em um cruzamento da capital paulista, param e tentam ajudar as pessoas para que
2 ambulâncias pudessem passar.
Tiveram pessoas que elogiaram, mas alguns o
xingaram também porquê achavam que estava atrapalhando o trânsito!
Que fique claro que não estamos isentando as autoridades de
suas obrigações, mas enfatizamos a importância de parar de reclamar e agir um
pouco mais, se não seria apenas mais um dia de trânsito em SP em que o máximo
que as pessoas poderiam ter feito era ter tirado uma foto no local e postado no
facebook, pensem nisso.
Veja mais em: http://razoesparaacreditar.com/sem-semaforos-sem-agentes-de-transito-dois-caras-tentam-ajudar/
* * *
sábado, 20 de abril de 2013
Saber morrer
Morrer.
Desse destino,
nenhum ser humano escapará.
E, no entanto, como tememos esse momento! Com que
dor a maioria de nós pensa no instante da morte.
Fomos ensinados a
temer a morte. Ela nos é apresentada como sinônimo de lágrimas, instante de
trevas, definitiva separação dos seres amados.
Abismo e tristeza.
Aprendemos que a morte se faz de luto e mistérios, névoa e saudade.
Mas é preciso se
preparar para a chegada da hora final. Afinal, a cada dia se reduz nossa estada
na Terra.
Desde que nascemos, cada
respiração assinala a diminuição de nosso tempo no planeta.
Porque o ritmo da vida
material nos envolve, quase sem perceber, deixamos de lado a lembrança de que
caminhamos mais um passo em direção à morte.
O fim é apenas do corpo
físico, pois a alma - a essência do que somos - esta existirá para sempre. Os
séculos correrão, mas nós...
Nós sobreviveremos.
Nessa longa estrada que
é a vida, muito iremos aprender. Outros amores, parentes, lugares e situações
irão enriquecer a nossa experiência.
E muitos outros corpos
servirão de instrumento para o nosso aprendizado.
Por isso, nada de
demasiado apego ao corpo. Ele é importantíssimo, mas é uma ferramenta de
trabalho. Nele temos apenas um auxiliar para a nossa educação.
Com a ajuda desse corpo,
vivemos na Terra, construímos uma família e nos relacionamos com outros seres
humanos. Ele é essencial para a vida em sociedade que burila o nosso Espírito.
É que no contato com as
outras pessoas temos a oportunidade de exercitar paciência, tolerância,
solidariedade e ética.
Enfim, pôr em prática
gestos e situações que são puras manifestações de amor.
E não é esse o objetivo
maior de nossa vida: descobrir, exercitar e vivenciar o amor?
Nada há a temer na morte
quando a vida é plena em amor, quando os dias são perfumados pela bondade,
quando a consciência é reta e o dever cumprido.
Quem vive assim - de
coração sossegado e plantando alegrias - aguarda que a vida cumpra seu ciclo
natural.
Para este, a hora da
morte é serena. Abrirá os portais de um mundo novo, cheio de descobertas: a
Casa do Pai Celeste.
Um homem de bem morre
como alguém que descansa após um dia de trabalho bem feito.
Não tem apego a nada,
pois sabe que deve devolver a Deus tudo o que recebeu.
A renovação é a regra
geral da natureza. Quando a morte chega é a hora de devolver ao Mundo o corpo
frágil, que se misturará às águas e à terra.
Será consumido,
alimentará microorganismos. Outros seres viverão a partir dali.
E o homem que usou
aquele corpo estará longe: abrirá os braços para o infinito. Seus olhos
contemplarão estrelas, luzes, cores e formas nunca sonhadas.
Seguirá com o coração em
festa. Pronto para novas experiências, disposto a aprender e a amar.
O poeta Rabindranath
Tagore, Prêmio Nobel de Literatura, escreveu sobre a própria morte:
É hora de partir,
meus irmãos, minhas irmãs.
Eu já devolvi as
chaves de minha porta
E desisto de qualquer
direito à minha casa.
Fomos vizinhos
durante muito tempo
E recebi mais do que
pude dar.
Agora vai raiando o
dia
E a lâmpada que
iluminava o meu canto escuro, apagou-se.
Veio a intimação e
estou pronto para a minha jornada.
Não perguntem o que
levo comigo:
Sigo de mãos vazias e
coração confiante.
Redação do Momento Espírita
* * *
Proteção Espiritual
Kardec tem esta consoladora mensagem no Evangelho Segundo o
Espiritismo (cap. 28 - 11):
Além do anjo guardião,
que é sempre um Espírito superior, temos Espíritos protetores que, embora menos
elevados, não são menos bons e magnânimos. Contamo-los entre amigos ou
parentes, ou, até, entre pessoas que não conhecemos na existência atual. Eles
nos assistem com seus conselhos e, não raro, intervindo nos atos da nossa
vida...
Muita gente, que se vê atormentada sem saber como resolver
seus problemas pessoais, acredita-se, até, esquecida por Deus. Estaria como que
entregue ao seu próprio destino sem ter para quem apelar.
Nada, porém, mais falso.
Ninguém está abandonado por Deus.
A criatura pode esquecer-se do Pai mas o Criador nunca se
esquece do filho.
Tudo faz o Senhor para que todos os seus filhos sejam
felizes.
Naturalmente não queremos dizer com isto que não vamos sofrer as
conseqüências desastrosas dos nossos pensamentos menos dignos, das nossas
palavras levianas ou ferinas, das nossas ações menos cristãs.
O Pai é Bom, mas por ser Bom não deixa de ser Justo! Suas
leis não dão sempre de acordo com as nossas obras!
Todavia, tendo Deus em vista o progresso de todos os
Espíritos, sempre permite se aproximem de cada um de nós os amigos espirituais
dando-nos renovadas forças para enfrentarmos as dificuldades da vida terrena.
São espíritos benevolentes que já passaram em suas
pretéritas encarnações pelas mesmas experiências que atualmente estão em nossos
caminhos.
Por isto, eles compreendem as nossas situações, relevam nossas
fraquezas, entendem nossos anseios, colaboram na medida do possível para a
nossa redenção.
Verdades tão simples e tão consoladoras como estas, trazidas
a todos pela Doutrina Espírita, com alegria nós a difundimos aos quatro ventos
no firme propósito de socorrer as criaturas aflitas.
Quantos irmãozinhos nossos, assoberbados de dificuldades
financeiras, angustiados por problemas domésticos, possuidores de moléstias
dolorosas - não apelam para o suicídio? Como se a morte provocada do corpo
pudesse resolver os seus problemas angustiantes...
A nossa única segurança em um mundo tão inseguro - é aquela
que nos vem do Alto!... é a proteção que nos dispensa os amigos do plano
invisível.
Ao invés do desespero que nada soluciona, agravando
terrivelmente os nossos estados espirituais - recorramos a este auxílio de
Deus!... através de uma prece brotada do fundo do coração sincero, ponhamo-nos
em contato com os companheiros do Além!... Eles nos dão luz para nossas
mentes... Trarão paz para os nossos corações!...
E haveremos de ter forças, o bastante para lutar com Jesus e
para Jesus na grandiosa obra pacífica, mas dinâmica, amorosa, mas urgente de
construção de um mundo melhor!
Celso Martins
* * *
Tudo passa...
Tudo passa...
Todas as coisas na Terra passam.
Os dias de dificuldade passarão...
Passarão, também, os dias de amargura e solidão.
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar... Um dia passarão.
A saudade do ser querido que está longe, passará.
Os dias de tristeza...
Dias de felicidade...
São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no
espírito imortal
as experiências acumuladas.
Se, hoje, para nós, é um desses dias,
repleto de amargura, paremos um instante.
Elevemos o pensamento ao Alto
e busquemos a voz suave da Mãe amorosa,
a nos dizer carinhosamente: 'isto também passará'
E guardemos a certeza pelas próprias dificuldades já
superadas que não há mal que dure para sempre,
semelhante a enorme embarcação que, às vezes, parece que vai
soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas.
Mas isso também passará porque Jesus está no leme dessa Nau
e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a
agitação faz parte do roteiro evolutivo da Humanidade
e que um dia também passará.
Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro
porque essa é a sua destinação.
Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos,
sem esmorecimento e confiemos em Deus,
aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo,
também passará.
Tudo passa...
exceto Deus.
Deus é o suficiente!
(Chico Xavier)
* * *
Tempo de partir
Hoje foi tempo de partir.
Deixar para trás as raízes que foram crescendo
e, com elas, deixar bocados de ser e de sentir.
Deixar para trás o que não importa.
Ter de deixar o que importa, também...
Hoje foi tempo de partir.
E foi tempo para guardar cada passo dos caminhos velhos, bem
conhecidos do nosso andar.
De relembrar cada rua, cada cara, cada cheiro, tantas
conversas e sorrisos...
Foi tempo de juntar cada pedacinho das memórias.
E de respirar tudo como se fosse a última vez... Será?
E agora, que o tempo de partir chegou,
resta tentar que a novidade de cada dia equilibre o peso das
saudades...
Porque hoje foi tempo de partir.
E já está partido o coração...
Será que o tempo o reconstituirá de novo?
...
Será?
Marina
* * *
Zé tirano
Zé tirano
Era a alcunha
Onde podia
Metia a unha.
Esperto, capaz
Tudo queria
Aqui e acolá
Fazia razia.
Rico, poderoso,
Todos manipulava
Sem se importar
Se errado estava.
De tal modo
Era o seu agir
Que “tirano” ficou
Para o porvir.
Todos o receavam
Com ódio ou medo
Ele, o tirano
Caía no degredo...
No degredo espiritual
Apesar da opulência
Ganhando inimigos
Com a sua vivência
Zé, o tirano
Voltou agora
Pobre, enfesado,
Filho do Zé da nora.
Trabalha no campo
De sol a sol
Fraco de corpo
A alma num redol.
Diz quem vê
Que sofre pesadelos
Coitado do jovem
Amigos? Nem vê-los
Porque será
Tanto sofrer?
O Zé da nora
Pergunta à mulher.
São coisas de Deus
Vá-se lá saber
Ele lá sabe
Porquê o sofrer
Mas nosso filho
Que mal realizou
Para nascer assim
Porque Deus o marcou?
Só a reencarnação
Explica tal
Que ninguém espere o
bem
Se praticou o mal.
Zé tirano sonha
Com opulência,
grandeza,
Mas nesta vida
Só terá a pobreza.
Assim aprenderá
O preço da
fraternidade
A ser simples, humilde
E útil à humanidade.
Reencarnação,
imortalidade,
Ensina o espiritismo
E a imortal
comunicabilidade
Revivendo o
cristianismo.
A Doutrina Espírita
Kardec codificou
Observando,
pesquisando,
Essas leis nos deixou.
Se queres conhecer
O mundo espiritual
Estuda Kardec
É esse o manual.
Poeta alegre
(Psicografia recebida em Caldas da Rainha, Portugal, em 18
de Janeiro de 2004)
* * *
Assinar:
Postagens (Atom)